domingo, 16 de outubro de 2011

É Tudo ou nada pra Santa Cruz e Treze na Série D


Para a torcida do Santa Cruz, o título do Pernambucano deste ano é um dos mais relevantes da história do clube. Mas segundo o técnico Zé Teodoro, de nada terá valido se os tricolores não confirmarem a classificação para a Série C de 2012 neste confronto com o Treze. A crença foi compartilhada com o elenco, que assimilou a grandiosidade dos 90 minutos que separam a nação coral do acesso. Tamanha importância gerou um clima de tensão e mistério no Arruda.

A semana teve entradas duras, discussões, entrevistas ríspidas e portões fechados. Tudo encarado com naturalidade por Zé Teodoro e seus comandados. “Foi assim também antes dos jogos com o Sport (na final do Pernambucano) e com o São Paulo (na Copa do Brasil). Isso mostra que todo mundo está dando o melhor de si até nos treinamentos”, justificou o zagueiro Éverton Sena. “É assim mesmo. Mas as discussões ficam dentro do gramado. A gente sabe que o cara com quem você brigou hoje pode dividir o quarto com você na concentração”, concordou Leandro Souza.

De certa forma, tanto “empenho” serviu para que Zé Teodoro fizesse suas observações acerca da melhor escalação. O treinador tomou uma série de precauções para evitar que qualquer pista sobre sua estratégia fosse fornecida. Os treinos de quinta, sexta e sábado não puderam ser acompanhados pela imprensa ou pelos torcedores. Por isso, resta imaginar qual será a formação tricolor.

As duas opções mais prováveis são também de esquemas diferentes. No último domingo, o Santa Cruz começou no 3-5-2, mas a reação veio somente quando o time passou a atuar no 4-4-2. Caso opte pela segunda opção, a zaga titular deverá ser formada por André Oliveira e Leandro Souza. Éverton Sena, que não teve um bom desempenho em Campina Grande, sairia para a entrada de um meia. Natan, Bismarck e Washington (à disposição depois de cumprir suspensão), brigam pela vaga ao lado de Weslley.

Há, porém, uma outra possibilidade. Nas atividades abertas à imprensa, Zé Teodoro armou os titulares num 3-6-1. Neste caso, Thiago Cunha jogaria isolado no ataque, com o meia escolhido pelo treinador apoiando o ataque com mais liberdade.

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