sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Árbitros alegam receber notas falsas no jogo entre Treze e Santa Cruz-PE

FPF recebeu denúncia de que o Treze teria pago taxa da arbitragem da partida contra o Santa com algumas notas falsas. Clube nega as acusações

A Federação Paraibana de Futebol (FPF) confirmou nesta quinta-feira que recebeu a denúncia sobre uma possível irregularidade no pagamento da taxa de arbitragem do jogo entre Treze e Santa Cruz, realizado no último domingo, no Amigão, pela Série D do Campeonato Brasileiro. Segundo o diretor financeiro da FPF, Antônio Gonçalves, o árbitro Sálvio Spínola e os assistentes Alessandro Rocha de Matos e Lourival Cândido das Flores reclamaram à entidade, através do sindicato da categoria, que o pagamento feito pelo clube paraibano continha algumas notas de R$ 50 falsas. No entanto, o setor de concentração e bilheteria do Treze nega as acusações.
Trio de arbitragem sai de campo sob proteção policial no jogo entre Treze e Santa Cruz, no Amigão (Foto: Phelipe Caldas)
- Recebemos a denúncia de que o dinheiro repassado para os árbitros continha três notas de R$ 50 falsas. Já repassamos a denúncia para a diretoria do Treze. Fico agora esperando um novo contato do sindicato para me passar as informações sobre os árbitros e novamente repassarei para o Treze. Essa questão de pagamento é toda de responsabilidade do clube – disse o dirigente da FPF.
Antônio Gonçalves ainda explicou que quem faz o repasse do pagamento é a própria Federação e que ele mesmo recebeu esse dinheiro da diretoria e entregou à arbitragem. De acordo com ele, tudo estava "dentro dos conformes" e somente na segunda-feira é que os juízes perceberam que as notas eram falsas.
- Eu sei que esse dinheiro repassado para os árbitros veio da bilheteria, da arrecadação do jogo. E o Treze contratou uma empresa do Rio Grande do Norte para vender esses ingressos. Se eles optaram por terceirizar o serviço, eles têm que responder por essa empresa também – disse.
O funcionário do Treze, que é responsável pela bilheteria, Vítor Porto, negou as acusações. Segundo ele, o clube realmente recebeu algumas notas falsas vindas da bilheteria, mas que todo o pagamento feito à arbitragem foi legal e que nenhuma nota falsa teria sido repassada.
- Isso é tudo mentira. Quem recebeu 10 notas falsas foi a bilheteria do clube, mas não repassamos nenhuma para os árbitros – resumiu.
Fonte: g1 da paraíba
Por Renata Vasconcellos João Pessoa

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