sábado, 9 de junho de 2012

Messi desequilibra para Argentina em 4x3 eletrizante com Brasil



 Reuters

A seleção olímpica do Brasil fez jogo duro e esteve duas vezes em vantagem contra a Argentina de Lionel Messi, mas o melhor jogador do mundo fez a diferença com três gols, incluindo um golaço nos minutos finais que selou a vitória por 4 x 3 em amistoso disputado neste sábado em Nova Jersey, no Estados Unidos. O Brasil abriu o marcador e chegou a fazer 3 x 2. Só não conseguiu segurar ao menos um empate porque, aos 39 minutos do segundo tempo, Messi arrancou com a bola pela direita e bateu de curva de fora da área, no ângulo do goleiro brasileiro Rafael.

O Brasil abriu o marcador e chegou a fazer 3 x 2. Só não conseguiu segurar ao menos um empate porque, aos 39 minutos do segundo tempo, Messi arrancou com a bola pela direita e bateu de curva de fora da área, no ângulo do goleiro brasileiro Rafael.

"Saio triste por ter perdido e por ter tido chance de vencer a partida. Perdemos sim, mas jogamos bem, encaramos a partida e tivemos chances de vencer. infelizmente não deu", disse após a partida o atacante Neymar em entrevista à TV.

O amistoso encerrou uma série de quatro jogos de preparação do Brasil para os Jogos Olímpicos de Londres. A derrota, apesar da boa atuação, acontece após outro revés, por 2 x 0 para o México, e dos triunfos por 4 x 1 sobre os EUA e 3 x 1 sobre a Dinamarca.
Agora o técnico Mano Menezes terá até 6 de julho para escolher os 18 jogadores convocados para a Olimpíada.

A seleção brasileira entrou em campo contra a Argentina formada apenas por jogadores com idade olímpica (até 23 anos), com exceção do lateral Marcelo e do atacante Hulk. Thiago Silva, também acima dos 23 anos e que foi o capitão do time nos outros amistosos, deu lugar ao jovem Bruno Uvini por causa de uma lesão no joelho.

Diante do desafio de enfrentar a seleção principal da Argentina, liderada pelo melhor jogador do mundo Messi, os brasileiros mostraram determinação na marcação dentro do campo adversário e foram melhores até abrir o marcador, aos 22 minutos.

Neymar cobrou falta da intermediária direita e o volante Rômulo antecipou-se à defesa argentina, dominou com liberdade na linha da pequena área, e marcou seu primeiro gol pela seleção brasileira.
Quando ainda tinha vantagem no marcador, o Brasil reclamou de dois pênaltis sobre Neymar não marcados pela arbitragem. No primeiro, o atacante foi deslocado dentro da área pelo zagueiro após driblar o goleiro. Logo depois, Neymar entrou na área com a bola dominada, mas demorou a finalizar e acabou pedindo pênalti após sair pela linha de fundo.

Quando o Brasil jogava melhor, Messi desequilibrou. Numa bola enfiada por Higuaín, ele arrancou em velocidade e tocou com categoria no canto, empatando o jogo aos 31 minutos.
Apenas dois minutos depois, em outra bola por trás da zaga, Messi arrancou em velocidade, driblou o goleiro Rafael e virou o marcador.

"O jogo está bom, tivemos oportunidades, dois pênaltis que o juiz deixou de marcar", lamentou Rômulo na saída do intervalo. Sobre Messi, ele resumiu: "Em dois lances de bola que ele pegou, resolveu a partida nesse primeiro tempo".

Na volta para a segundo etapa, a Argentina encontrou espaços na defesa brasileira e chegou duas vezes com perigo, com Higuaín e Di María. Mas dessa vez foi o Brasil que chegou ao gol quando os argentinos eram melhores.

Oscar tabelou com Leandro Damião e bateu com categoria: 2 x 2 aos 10 minutos da etapa final.
Logo depois, Oscar saiu de campo lesionado e deu lugar a Giuliano. Damião também foi substituído, para a entrada de Alexandre Pato. O Brasil melhorou e aumentou sua posse de bola, mas um gol de cada lado em cobranças de escanteio mantiveram o empate.

Hulk colocou o Brasil em vantagem brevemente aos 26, num chute de primeira após bola rebatida pelo goleiro Romero. Aos 30, Fernández cabeceou para empatar para a Argentina.
Após uma boa chance de contra-ataque desperdiçada pelo Brasil, em que Casemiro escorregou na hora do chute e mandou para fora, Messi driblou Marcelo na lateral direita e arrancou com a bola para decidir o jogo.
Nos minutos finais, Marcelo e o argentino Lavezzi ainda foram expulsos por uma troca de agressões.

(Texto de Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)

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