Quarta, 23 de maio de 2012
Cada dia
“Atam fardos pesados e difíceis de carregar e os põem sobre os ombros dos homens.” Mt 23.4
O legalismo é um caldo mortífero que adoece e neurotiza a família e a igreja em nome da verdade. Os legalistas coam mosquito e engolem camelo. Brigam por aquilo que é secundário e transigem com aquilo que é essencial. Em nome do zelo espiritual ferem pessoas, perturbam a paz e quebram os vínculos da comunhão.
Os
legalistas agem como os fariseus que acusavam Jesus de pecado por curar no dia
de sábado, mas não viam seus próprios pecados quando tramavam a morte de Jesus
no sábado.
Os legalistas são aqueles que reputam a sua interpretação das Escrituras como infalível e atacam como os escorpiões do deserto aqueles que discordam da sua visão extremada, chamando-os de hereges. O legalismo é fruto do orgulho e desemboca na intolerância. Em nome da verdade, sacrifica a própria verdade e insurge-se contra o amor.
Os legalistas são aqueles que reputam a sua interpretação das Escrituras como infalível e atacam como os escorpiões do deserto aqueles que discordam da sua visão extremada, chamando-os de hereges. O legalismo é fruto do orgulho e desemboca na intolerância. Em nome da verdade, sacrifica a própria verdade e insurge-se contra o amor.
O legalismo é reducionista, pois repudia todos que
não olham para a vida pelas suas lentes embaçadas. O legalismo professa uma
ortodoxia morta; uma ortodoxia sem amor e sem compaixão. Acautelemo-nos desse
caldo mortífero.
Ore
Senhor Deus, ensina-me a seguir a verdade em amor. Verdade e amor não podem existir separadamente. Concede-me, pois, uma mente regida pela verdade e um coração cheio de amor. Em Cristo.
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